Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 11 - agosto de 2017

GIRO RÁPIDO

89º ENIC reúne representantes da construção e do governo


Na avaliação de André Pagliaro, um dos destaques do Enic 2017 foi a realização do painel sobre BIM pela Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat), da Cbic.


A 89ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), um dos eventos mais tradicionais do setor, reuniu 1,4 mil profissionais ligados direta ou indiretamente ao segmento, entre autoridades governamentais, líderes setoriais, empresários, engenheiros, pesquisadores e técnicos. A Abcic e o setor da construção industrializada de concreto foram representados por André Pagliaro, presidente do Conselho Estratégico da associação, que participou também da solenidade de abertura oficial. 
Com uma programação diversa, o evento, segundo Pagliaro, foi muito importante para a área da construção, ao trazer a participação de líderes do governo, como o Ministro da Economia, Henrique Meirelles, e o Ministro da Cidades, Bruno Araújo, além de senadores, deputados e secretários. “O evento mostrou o peso que o setor tem para o desenvolvimento e para a economia de nosso país”, disse. 
No caso da área de pré-fabricados de concreto, Pagliaro ressalta a importância da Abcic em estar presente nos principais eventos do segmento da construção no Brasil e no mundo. “Estar inserido nesses contextos é um dos objetivos da entidade porque estamos à frente para trazer conhecimento e conteúdo técnico-mercadológico e direcioná-los para o desenvolvimento da construção industrialização de concreto”.
Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Distrito Federal (Sinduscon-DF), o ENIC teve como um dos destaques, na visão de Pagliaro, o painel sobre BIM, onde foram expostas as vantagens aproveitadas pelas construtoras usuárias da ferramenta que permite a integração de todas as fases construtivas. Os participantes do evento também foram atualizados sobre a situação da ferramenta digital fora do Brasil: "Considero muito importante a apresentação de Juan Carlos Leon, responsável por implantar o BIM no Chile. Ele falou sobre políticas nacionais e como foi incentivado, pelo governo chileno, o uso do BIM por parte de empresas". Leon é gerente geral da “Corporación de Desarrollo Tecnológico”, comissão para fomento da tecnologia e ligada a Câmara Chilena de Construção.    
Também foi destacado por Pagliaro o painel sobre as reformas estruturais propostas pelo governo Temer. A aprovação de tais reformas é apontada pelo setor da construção como fundamental para a recuperação da economia: “foi importante ouvir o deputado Carlos Marun, envolvido na votação da reforma trabalhista que, independente dos problemas políticos, a agenda vai avançar no congresso e senado. E isso está acontecendo, o que é relevante porque a reforma da legislação é essencial para o bem do país”, apontou Pagliaro.   
A edição desse ano da Enic teve como lema "superação é a nossa maior obra" e foi marcada pelo clima de confiança no futuro. Durante o painel de abertura, o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, lembrou que a instituição financeira dispõe de mais de R$ 80 bilhões para investimento imobiliário durante 2017. Também esteve presente no evento o Ministro das Cidades Bruno Araújo, que comentou projetos em desenvolvimento pelo governo federal: "vamos lançar o programa 'Avançar Cidades', com recursos de R$ 5,2 bilhões para prefeitos e governadores investirem em obras de saneamento e mobilidade”. 
 Durante o painel geral que fechou o 89° Enic, o destaque foi a apresentação de Henrique Meirelles, Ministro da Economia, que falou sobre as boas perspectivas para a situação brasileira: “Com as reformas microeconômicas e a diminuição do tamanho do Estado, podemos aumentar a taxa de crescimento potencial para os próximos anos e chegar a um número entre 3,5% e 4%”. O economista foi incisivo ao comentar o atual panorama do Brasil: "A economia está forte e sem risco de colapso", concluiu. 

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