Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 14 - outubro de 2018

ABCIC EM AÇÃO

Abcic Networking reúne cadeia produtiva e apresenta cenários da economia para os próximos anos

Economista Ana Maria Castelo, da Fundação Getulio Vargas, fez uma análise abrangente sobre o setor da construção, antecipando informações para contribuir com o planejamento das empresas associadas

Desenvolvimento tecnológico do mercado de aditivos
O primeiro encontro do Abcic Networking contou com o patrocínio da MC-Bauchemie. O gerente de produtos Holger Schmidt fez uma apresentação, no qual abordou as premissas para a escolha de aditivos para concreto. São elas: finalidade, benefícios, disponibilidade, qualidade, preço, marca, confiança, serviços, validade e meio-ambiente.
Ele ainda afirmou que uma boa estratégia na escolha de materiais relacionados à construção em concreto deve sempre ter foco na produtividade. “Para realizar uma troca de produto, por exemplo, além de responder as premissas, é preciso haver uma avaliação interna, a fim de verificar como isso vai afetar a produção final”, explicou. Atualmente, no Brasil existem 24 grupos de cimenteiras, 100 fábricas de cimento, que produzem 34 marcas diferentes, cuja capacidade instalada é de 102 milhões de toneladas. 
Em sua apresentação, Schmidt também falou sobre a importância do uso de aditivos para alcançar mais produtividade, concretos mais fluidos, maior resistência inicial, melhor aproveito das fôrmas e redução do ciclo de concretagem, pois "por essa técnica há menores custos e os riscos são poucos, enquanto a prática da cura térmica demanda altos custos e há muitos riscos envolvidos, o que pode gerar prejuízos e até processos trabalhistas contra empresas".
Outra questão levantada pelo gerente da MC-Bauchemie foi o uso do concreto autoadensável (CAA). “A indústria de pré-fabricados no Brasil está bastante evoluída nesse sentido porque algumas empresas usam 100% de CAA, índice que é visto apena em alguns países do exterior”, disse.
Schmidt mostrou, por fim, os últimos desenvolvimentos tecnológicos da MC-Bauchemie, incluindo MC Fastkick, que está sendo introduzido no Brasil. “Estamos realizando muitos ensaios para entender o comportamento do cimento brasileiro com esse aditivo acelerador”, disse. Em testes preliminares, sua adição resultou no dobro da resistência inicial do concreto. Uma das análises feitas foi com o concreto CP-V puro, com resistência inicial de 8 horas e 2 Mpa e aplicação do MC-PowerFlow 1180. Com a aplicação da tecnologia, a resistência inicial subiu para 7,1 Mpa.
Considerando os apontamentos feitos por Schmidt, Íria comentou ser "fundamental conhecer novas técnicas e materiais com antecedência, pois é necessário que o teste de novas tecnologias seja feito sempre antes dos picos construtivos". 
 

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