Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 27 - dezembro de 2022

ABCIC EM AÇÃO

Coletânea de Obras Brasileiras reúne em sua 2ª edição mais de 90 construções em pré-moldado de concreto

Solenidade de lançamento do livro contou com a participação de representantes de entidades setoriais, da indústria de pré-fabricados de concreto, de escritórios de projeto estrutural, de escritórios de arquitetura e da cadeia de fornecedores do setor


Íria Doniak: “Coletânea demonstra de forma clara que a pré-fabricação em concreto está presente dos grandes empreendimentos em importantes cidades e até no campo junto ao agronegócio.” 


Felipe Cassol: “Passamos por muitas mudanças, mas a ABCIC tem cumprido seu objetivo com sucesso, fortalecendo nosso setor.”

Ele destacou que a industrialização mostrou ser fundamental para a produtividade e evolução da construção e que a entidade foi fundamental para esse reconhecimento e desenvolvimento. “Essas duas décadas foram estratégicas para colocar a industrialização como carro-chefe da construção”.  Agradeceu ainda a presença de todos os convidados. “É um orgulho receber um grupo técnico tão seleto nesta data”.

Na sequência, a programação contou com duas importantes abordagens sobre sustentabilidade, tema que integra as macroestratégias da entidade; partindo de uma visão global e desafios para a pré-fabricação em concreto seguida de um posicionamento nacional que apontou importantes diretrizes.

O presidente da Federação Internacional do Concreto (fib), Akio Kasuga, prestigiou a cerimônia de lançamento, ministrando uma palestra sobre carbono zero e o pré-fabricado de concreto. Ele lembrou da forte conexão que possui com o Brasil e com a ABCIC, ao visitar o país, em outras ocasiões, a convite da entidade. Também parabenizou Íria por ter sido eleita vice-presidente da fib e adiantou que ela será a próxima presidente da instituição.

O início de sua apresentação tratou de todo o ciclo de vida da construção, desde a fase de matérias-primas até a demolição e descarte dos materiais, que precisa ser levado em consideração. No Japão, a primeira etapa, que é a dos insumos, transporte e manufatura, responde por 38% das emissões de carbono, o que representa 400tCO2/mn€, a segunda fase, de construção, por 2% das emissões, e o uso, por 60% das emissões.

Nesse sentido, a fib criou uma plataforma para ser um inventário de emissões de CO2 na área do concreto, com informações de fornecedores, engenheiros projetistas, construtoras e proprietários de empreendimentos. Com isso, Kasuga mostrou a necessidade de formar uma base de dados consistente para apresentar as novas tecnologias que reduzem significativamente as emissões. “O concreto e o aço já perceberam a importância do zero carbono e estão fazendo sua parte”, disse.

Em sua apresentação, Kasuga comentou sobre tecnologias de baixo carbono que estão sendo utilizados para construções no Japão e do concreto de zero carbono, que pode reduzir em até 70% das emissões de CO2, com resistência de até 150 MPa, encolhimento de secagem baixo. O uso de aditivos de expansão pode reagir como um ativador para alcançar melhor resistência. “Uma vantagem que a Mitsui possui é ter um centro de pesquisa e uma fábrica, onde é possível fazer testagens reais, com resultados práticos de uso dos novos materiais de baixo carbono”, explicou.

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