Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 8 - agosto de 2016

ABCIC EM AÇÃO

Obra em Minas Gerais ressalta a competitividade financeira da aplicação das estruturas pré-fabricadas de concreto 


França: O pré-fabricado de concreto já estava definido pela rapidez com que precisávamos fazer a obra e, também, por outro motivo, para mostrar solidez


Bauer ainda comentou sobre a importância da industrialização na construção. “Antes nós olhávamos apenas custos e prazos, com a qualidade sendo espremida por esses dois itens. Mas, agora, também estamos atentos às questões de desempenho, produtividade e sustentabilidade. E, ao unir esses três conceitos mais qualidade, estamos caminhando para a industrialização. E não existe desenvolvimento setorial sem desenvolvimento tecnológico e industrialização”, disse. Ele também destacou importantes conceitos extraídos do “Manual da Construção Industrializada”, recentemente lançado pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), em parceria com várias associações ligadas à construção industrializada. 


CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO TRANSPES
Localização: Betim/MG
Área total: 70.000 m²
Construtora: Henrique & Henrique Engenharia
Data da obra: 2011
Arquiteto: Marcio França
Tipo de estrutura: pilares, vigas, lajes alveolares, escadas, tesouras e terças
Empresa pré-fabricadora: Precon Engenharia
 

Versatilidade
A palestra de encerramento da programação do Seminário da Abcic ficou a cargo do engenheiro João Luis Casagrande, da Casagrande Engenharia, que ao apresentar a adoção das estruturas pré-fabricadas de concreto em projetos que visam o desenvolvimento social do país e, também, para as arenas dos Jogos Olímpicos 2016, reforçou a questão da versatilidade dessa solução de engenharia.
Em sua apresentação “A adoção das estruturas pré-fabricadas de Concreto – Viabilidade sob a ótica do Projeto Estrutural e sua interface com o Projeto Arquitetônico – Ênfase no Case: Fábrica de Escolas do Amanhã – Rio de Janeiro”, o engenheiro mostrou, em detalhes, o projeto que envolveu a construção de 136 escolas no prazo de dois anos, para as quais foram utilizadas 80 mil peças pré-moldadas, totalizando 80.000 m³ de concreto. “É a maior obra de construção industrializada de escolas da América Latina”, informou Casagrande. Segundo o palestrante, o projeto foi desenvolvido em plataforma BIM, onde todas as peças que constituem a estrutura das escolas foram modeladas e detalhadas. “Elaboramos um modelo para cada tipologia de escolas, onde os vãos e peças foram lançados e os projetos e quantitativos de cada peça para cada tipologia exportados”, explicou Casagrande. 
Além de expor o caso das Escolas do Amanhã, Casagrande também relatou os projetos relativos à construção das arenas para os Jogos Olímpicos Rio 2016, nos quais o pré-fabricado também teve papel relevante em função da necessidade de se concluir as obras com qualidade e no tempo necessário para a realização dos jogos. O engenheiro foi o responsável técnico pelo projeto estrutural do Velódromo, assim como dos projetos estruturais das chamadas Arenas Cariocas 1, 2 e 3, que receberão as modalidades de basquete, judô, esgrima, luta Greco-romana, entre outros esportes; e também do Centro Olímpico Aquático.  “No caso do Velódromo, instalado no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, ele foi construído cem por cento em pré-fabricado de concreto”, informou Casagrande. Nas demais arenas a presença das estruturas pré-fabricadas também foi decisiva para o cumprimento do prazo.


Bauer: Não existe desenvolvimento setorial sem desenvolvimento tecnológico e industrialização

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