Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 8 - agosto de 2016

ARTIGO TÉCNICO

Pontes de concreto pré-fabricadas vs. a construção no canteiro de obras na perspectiva de vida útil

Fornecedores foram incluídos na pesquisa. Os benefícios e as desvantagens do sistema OSM são ilustrados abaixo, na Figura 2.


Figura 2. Benefícios e desvantagens do sistema OSM (H&S significa Saúde e Segurança) ©Larsson et al, 2012.
Os benefícios e as desvantagens da preparação no canteiro de obras são ilustrados abaixo, na Figura 3.

 


Figura 3. Benefícios e desvantagens da construção no canteiro de obras (H&S significa Saúde e Segurança) © Larsson et al, 2012.


Como podemos ver nas Figuras 2 e 3, a qualidade é o principal fator de influência para a construção de pontes no canteiro de obras na Suécia enquanto que itens como custo, aspecto com o passar do tempo e Saúde e Segurança são os principais fatores de influência para as pontes pré-fabricadas na Suécia. 
 

4 EVERY DAY COUNTS 
Com um projeto denominado Every Day Counts a Federal Highway Administration lançou uma iniciativa que apoia o uso de pontes pré-fabricadas que determina "...o objetivo da FWHA é substituir o paradigma de nossa indústria, para que o uso de PBES (Prefabricated Bridge Elements & Systems) (Elementos e Sistemas de Pontes Pré-Fabricadas) passe a ser o método padrão de construção e o uso de métodos convencionais de construção, tais como CIP (Cast-In-Place) (Construção no Canteiro de Obras) sejam usados de uma maneira limitada". Uma grande quantidade de ferramentas de apoio para as tomadas de decisões, orientações, treinamento etc. é disponibilizada ao público. Consulte www.fhwa.dot.gov/everydaycounts/
Como este é um projeto governamental, é evidente que ele terá uma grande influência e a experiência resultante ultrapassará as fronteiras mundiais.  
 

5 FERRAMENTAS 
 

5.1 ETSI
O projeto inter-nórdico ETSI desenvolveu ferramentas e métodos para avaliar e comparar diferentes questões relativas ao ciclo de vida útil no projeto de uma ponte. 
O projeto ETSI foi iniciado em 2004 pelas autoridades rodoviárias finlandesas, norueguesas e suecas, juntamente com universidades técnicas de Helsinki (TKK/Aalto University), de Estocolmo (KTH) e de Trondheim (NTNU). A Dinamarca uniu-se ao projeto em seu terceiro estágio com a Danish Road Authority e a empresa de consultoria COWI.
O projeto ETSI concentrou-se em novas pontes e em seus custos da vida útil (life cycle costs - LCC), impactos ao meio ambiente (LCA) e valores culturais (LCE). Consulte a Figura 4.


Figura 4. Ilustração do projeto ETSI © ETSI Project, 2013


A ferramenta do Custo da Vida Útil do projeto ETSI pode ser usada para calcular o valor presente de ações futuras. A manutenção e o transtorno no tráfego são retirados do plano de manutenção.  
A ferramenta de Avaliação do Ciclo da Vida Útil do projeto ETSI pode ser usada para calcular diversos valores de impacto ambiental, tais como: toxicidade, aquecimento global, etc., do plano do ciclo da vida útil e da relação da quantidade. Os valores dos principais materiais, como aço e concreto, são tirados da base de dados padronizados e os materiais menores são tirados diretamente do Ecoinvent. Esses fatores que impactam o meio ambiente podem ser combinados em um único fator, a partir da determinação dos fatores nacionais ponderados. 
A terceira parte no compromisso é o valor cultural de uma ponte, (LCE). Esta ferramenta não é usada no presente ensaio. 
O projetista da ponte pode aplicar as ferramentas e os métodos acima em busca da melhor alternativa e mostrar ao cliente os benefícios de seu projeto. As aplicações do cliente podem orientar o processo do projeto e estabelecer metas para o referido projeto. 

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